Pelléas et Mélisande, ópera em cinco atos que marca o centenário do brilhante compositor francês Claude Debussy no Theatro Municipal de São Paulo com direção de Iacov Hillel, regente Alessandro Sangiorgi, cenários do Hélio Eichbauer. De 10 a 21 de outubro de 2018, com cinco performances. Estreia: Opéra-Comique, Paris, 30 de abril de 1902.

Pelléas et Mélisande A história se passa no mítico e fictício reino de Allemonde. O príncipe Golaud, neto do Rei Arkel, sai para caçar na floresta e se perde. Ao ouvir o som de um choro, ele encontra uma jovem misteriosa, Mélisande, que havia perdido sua coroa no rio, mas não desejava recuperá-la. Ele se apaixona perdidamente e a convence de voltar com ele para o castelo. Geneviève, mãe de Golaud, lê para o velho Rei a carta que seu filho escreveu contando que se casara e pedindo perdão. Uma vez que Arkel perdoa o neto e permite que este retorne ao castelo, ele regressa com sua bela e ainda misteriosa esposa, que é recebida por Geneviève e Pélleas, meio-irmão de Golaud. Pelléas leva Mélisande até a fonte dos cegos.

A jovem brinca com seu anel que cai no fundo das águas. De volta, quando seu marido a interroga sobre o anel, ela diz tê-lo perdido em uma gruta da praia ao buscar conchas para o pequeno Yniold, filho do primeiro casamento de Golaud. Ele ordena que ela vá buscar a jóia, acompanhada de Pelléas. Os dois começam a desenvolver uma ligação cada vez mais forte, que começa a chamar a atenção de Golaud. Desconfiado, o príncipe pede que seu filho, Yniold, vigie o jovem casal. Uma noite Golaud surpreende Pelléas e Mélisande juntos, justamente quando, finalmente, eles confessam seu amor um pelo outro. Louco de ciúmes, Golaud mata seu meio-irmão e passa a maltratar sua esposa grávida. Mélisande morre ao dar a luz a uma pequena menina, deixando seu marido arrependido, mesmo assim querendo saber a verdade.

Pelléas et Mélisande

Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico
Abel Rocha — direção musical e regência
Iacov Hillel — direção cênica e iluminação
Hélio Eichbauer — cenografia
Cássio Brasil — figurinos
Eliseu Cabral — Visagismo
Binho Dias — Vídeo Mapping

Elenco:

Mélisande — Rosana Lamosa (soprano)
Pelléas — Fernando Portari (tenor)
Golaud — Vincent Le Texier (barítono)
Geneviev — Kismara Pessatti (contralto)
Arkel — Sávio Sperandio (baixo)
Médico — Sergio Righini (baixo)
Yniold — Giovani Prado e Marcelo Damasceno


Iacov Hillel (1949 – 2020) foi um diretor de teatro, iluminador e professor universitário israelense. Estudou o método Stanislavski com Eugenio Kusnet, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TUCA), e no Teatro de Arena, de 1965 a 1969. Fez também cursos de expressão corporal e teoria do movimento de Laban, e balé clássico e dança moderna. Foi professor de interpretação teatral da Escola de Arte Dramática (EAD) e Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP)


Claude Debussy 🇫🇷 (1862-1918)