Feriado e emenda, total cinco dias, dá pé na estrada. Sampa-Foz não é um trajeto bate-e-volta. Muito menos de carro. Mas a aventura valeu cada centímetro da BR-374, nossa estrada de ida. Com uma das molduras naturais mais bonitas do mundo, Foz do Iguaçu é também um projeto de Torre de Babel. Além dos brasileiros, argentinos e paraguaios que dividem a região da Tríplice Fronteira, a cidade é visitada por gente de todo lugar, atraídos pelas cataratas do rio Iguaçu, um portento conjunto de 275 quedas d’água. Não são 45 ou 88, são du-zen-tas e se-ten-ta e cin-co quedas d’água, Brasil. Um fenômeno absolutamente grandioso. A visitação dispensa argumentos.

Dentro do Parque Nacional, tombado como Patrimônio da Humanidade e uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza, as opções para os visitantes que querem ver de pertinho são mirantes e passarelas. As quedas chegam a 90 metros de altura e emudecem os visitantes. Nos arredores, há passeios de barco e helicóptero, caminhadas e rafting, sempre com as cataratas como pano de fundo.


???????? Rolê Argentino

Parte da reserva pertence à Argentina e vale a pena cruzar a fronteira para descobrir os encantos do lado dos hermanos – é lá que fica a Garganta do Diabo, uma das quedas mais impressionantes. O país vizinho abriga também o cassino mais badalado da área, o Casino Iguazú, com roletas, caça-níqueis, poker… caso a sorte esteja a favor.

Tem quem queira gastar em compras na paraguaia Ciudad del Este, logo após a Ponte da Amizade. Artigos como perfumes e bebidas saem a preços em conta e podem ser adquiridos em dólar ou real. Mas nós não nos animamos. Estávamos com pouquíssimo tempo na cidade, o clima dos arredores não pareceu ser dos melhores além de não haver nada na lista de compras.


O passeio só fica completo com uma visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu, com tour técnico que leva às turbinas.


Com tanta água nos arredores, a cozinha típica da região só poderia ser à base de peixes.