tag . Mário de Carvalho

Um deus passeando pela brisa da tarde

Mário de Carvalho

Lúcio Valério Quíncio é o magistrado de Tarcisis, cidade romana da Lusitânia no século II d. C. Como dirigente máximo, cabe-lhe tomar todas as decisões, enquanto tumultuosos acontecimentos conduzem a pequena cidade ao descontentamento geral. No exterior, notícias de uma invasão bárbara iminente, proveniente do Norte de África, obrigam-no a drásticas medidas, enquanto, no interior das muralhas, uma nova seita, a Congregação do Peixe, põe em causa os valores da romanidade, evocando os ensinamentos de um obscuro crucificado. No plano íntimo, a paixão devastadora por uma mulher, Iunia Cantaber, perturba-o e confunde-o, mas sem o afastar do cumprimento do dever.

“Os mais notáveis nada tomavam a sério;
a plebe não tomava a sério os notáveis.”

Neste romance em que a ficção se sobrepõe à História, traduzido em nove línguas e galardoado com o Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Fernando Namora, o Prémio Pégaso de Literatura e o Prémio Literário Giuseppe Acerbi, Mário de Carvalho reconstitui as características culturais, políticas e quotidianas do Império Romano, sem nunca esquecer a “intercessão de certo deus que, nos primórdios, ao que parece, passeava num jardim pela brisa da tarde…”

“Não se apagam as realidades destruindo-lhes os símbolos.”

 


Mário de Carvalho 🇵🇹 (1944–) nasceu em Lisboa, fez Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.

O homem que engoliu a Lua

Mário de Carvalho

No Beco das Sardinheiras tudo pode acontecer. O que está em cima é igual ao que está em baixo, o que é estreito pode ser largo, o que é pequeno é grande também. É uma permanente alegria – olhem os desenhos de Pierre Pratt – de uma rua em festa que entende que nunca, mas nunca, se deve confundir género humano com Manuel Germano.


Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3.º Ciclo, destinado a leitura autónoma


Prêmios

  • Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga
  • Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários da APE
  • Prémio PEN Clube Português Ensaio
  • Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco
  • Prémio Fernando Namora
  • Prémio Vergílio Ferreira
  • Grande Prémio de Literatura ITF/DST
  • Prémio PEN Clube Português Ficção
  • Grande Prémio APE
  • Prémio Fernando Namora
  • Prémio Literário Giuseppe Arcebi
  • Prémio Pégaso de Literatura
  • Prémio de Romance e Novela da APE
  • Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco
  • Prémio Dom Diniz
  • Prémio Cidade de Lisboa

Mário de Carvalho 🇵🇹 (1944–) nasceu em Lisboa, fez Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.