Pela primeira vez editada no Brasil, em edição bilíngue o trabalho inovador de Anne Sexton, a poeta que abriu caminho para gerações de escritoras, em uma seleção feita por sua filha e executora literária, Linda Gray Sexton, com tradução de Bruna Beber.

Anne Sexton fez um trabalho que, em menos de duas décadas de escrita, já lhe havia rendido o Prêmio Pulitzer de Poesia, estabelecendo-a como uma das vozes mais proeminentes de sua geração. Uma poeta que fala com uma coragem extraordinária e que se aprofunda em assuntos considerados inadmissíveis em sua época: traumas de infância e incesto; dependência de drogas e de álcool; loucura e depressão; masturbação e menstruação; casamento e adultério; maternidade, filhos e amizade; o desejo de viver e o desejo de morrer. Esses são apenas alguns dos temas que ela abordou, cada um com ardor, fúria e, ao mesmo tempo, uma clareza contundente. No início dos anos 1960, tanto nos EUA quanto na Inglaterra, ela era considerada muito radical. O nome de Sexton é lendário. Sua poesia é lida em todo o mundo, traduzida para mais de trinta idiomas, e em seu próprio país permanece como referência para poetas e leitores em busca de uma percepção crua, vitalidade na expressão e franqueza confessional.


Anne Sexton 🇺🇸 (1928-1974) foi uma poetisa americana conhecida por seus versos confessionais altamente pessoais. Ela ganhou o Prêmio Pulitzer de poesia em 1967 por seu livro Live or Die.