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Baltasar, o Grande

Kirsten Sims

O Baltasar era o MELHOR urso violinista do mundo. Chamavam-lhe BALTASAR, O GRANDE! Um dia, é libertado do circo e inicia uma longa viagem. Diz adeus aos velhos amigos, visita novos lugares e faz novos amigos também. Mas a viagem é longa e os dias estão cada vez mais frios… Conseguirá o Baltasar encontrar o caminho até casa?

 


Kirsten Sims, designer e ilustradora, vive na Cidade do Cabo, onde estudou. Participou já em exposições individuais na África do Sul e no Canadá, e Baltasar, o Grande, é o seu primeiro álbum ilustrado para crianças.

Nanão

Gustavo Piqueira

Nanão é um livro para crianças e para os adultos que convivem com elas. Qualquer leitor ou leitora vai se divertir, se identificar, se surpreender ou aprender a conviver com um Nanão. De certa maneira, todo mundo é, já foi ou conhece algum Nanão na vida. Quem já não disse não querendo dizer sim alguma vez? Por birra, por insegurança, pra ser diferente, pra não dar o braço a torcer, pra irritar, por achar que não sabe ou por ter medo de errar…. O nome do personagem desta narrativa já anuncia sua principal característica: ele só responde “não”, mesmo quando lhe perguntam se quer brincar, comer algo gostoso, passear, ver os amigos… Por que será? Essa é a questão que vai provocar muita inquietação nos leitores, afinal, quem diz não a um passeio no parque ou a um brigadeiro? Sem desistir e intrigado com os tantos nãos recebidos, o personagem que sempre convidava Nanão a fazer alguma coisa se pergunta o que poderia fazer para mudar a resposta e o comportamento sisudo de Nanão. Se o problema não estivesse na resposta, então deveria estar na pergunta. Como fazê-las de uma forma diferente? Essa mudança de ponto de vista e a disponibilidade para descobrir uma solução que transforme as negativas de Nanão em uma resposta afirmativa inicia assim segunda parte da narrativa.

Migrando

Mariana Chiesa Mateos

Migrando tem duas capas, dois pontos de partida, mas é indiferente por onde se começa a viagem. Este livro se deixa folhear de trás para a frente e de frente para trás. A argentina Mariana Chiesa Mateos realizou uma obra poética aberta a múltiplas interpretações e que, assim como o próprio fenômeno da migração, propõe ao leitor a experiência de vários pontos de vista ao mesmo tempo. Este é um livro só de imagens, em que o leitor reinventa a história. Não existe um olhar único, nem um único final possível…

Aves e pessoas cruzam os céus. Fazem as malas, abrem as asas e lançam-se à aventura… Dedicada aos que deixaram a sua terra para re-existirem noutro lugar, esta história sem palavras e de imagens poéticas, mostra como a palavra migrante pode ser sinónimo de sofrimento e fragilidade, mas também de coragem e futuro. Um livro de desenhos, no qual cada leitor re-inventa a própria história. Mudar de país, mudar de paisagens. Deixar para trás a língua conhecida, os rostos familiares, e se abrir para novas caras e novos sons. Esse é o desafio de quem migra: milhões de pessoas que buscam melhores condições e recomeçam a vida longe de casa, num outro país.

 

Desenvolvido em colaboração com a Anistia Internacional, e dedicado aos que deixaram a sua terra para reconstruir a existência em outro lugar, este livro com desenhos nítidos, comoventes e essenciais mostra, com muita delicadeza, como a palavra migrante pode ser sinônimo de sofrimento e fragilidade, mas também de coragem e de futuro.


Mariana Chiesa Mateos 🇦🇷 (1967- ) nasceu em La Plata, na Argentina, e vive hoje na Itália, após uma estada em Barcelona, entre 1997 e 2008. Dedica-se à pintura, gravura e ilustração. A infância, o desejo, a perda são temas recorrentes no trabalho desta artista, que tem participado em diversas mostras internacionais. Publicou os títulos No hay Tiempo para Jugar com histórias de crianças trabalhadoras – selecionado para o catálogo White Ravens, da International Youth Library, e lhe valeu uma menção especial (ilustrações selecionadas pelo júri da Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha 2003) e Mis Primeras 80.000 Palabras (obra coletiva).