“Nesta imagem, vemos a morte de uma galáxia distante,
vista pelo telescópio Hubble.
Em algum ponto, embora os olhos leigos não saibam situar,
uma estrela está nos espasmos finais de uma explosão cataclísmica.
Todo o resíduo inimaginavelmente imenso de sua matéria,
que se comprimiu numa lentidão infinitesimal
e ardeu por eras e eras
numa fulgurante fornalha de energia,
é por fim arremessado de volta ao universo.
Aqui a ciência se une à arte para emprestar dignidade
e trágico esplendor à nossa aterradora fragilidade.”

Trecho de Arte como Terapia, de Alain de Botton e John Armstrong 


Imagem: NASA, ESA e equipe do Hubble Heritage, Aglomerado globular NGC 1846, 2006