A arte é importante em si mesma. Ou melhor: a arte pode ser uma ferramenta fundamental, capaz de nos ajudar a levar vidas mais plenas e felizes. Em Arte como terapia, Alain de Botton e John Armstrong sugerem uma nova maneira de interpretar a arte: ela tem qualidades terapêuticas e é capaz de oferecer soluções fascinantes para as angústias do dia a dia. Com uma edição primorosa e ricamente ilustrada, o livro reproduz algumas das maiores obras de arte da história. Por meio desses quadros, os autores defendem a ideia de que a arte pode ajudar em nossos dilemas mais íntimos e cotidianos. Por que nosso emprego não nos satisfaz plenamente? Por que todo mundo parece ter uma vida mais interessante que a nossa? Como podemos ter relacionamentos melhores? Por que a política é tão deprimente? De forma clara e envolvente, Arte como terapia fornece uma bagagem que permite estudar a contribuição da arte de maneira simples em diferentes aspectos da vida. Quer seja para a vida amorosa, a percepção da natureza ou a relação com dinheiro e política, os escritores tentam descobrir qual é a finalidade desse instrumento capaz de encantar pessoas.

Muito se discute sobre o que é a arte. Em meio a incontáveis definições e teorias, uma questão essencial acaba ficando em segundo plano, talvez por provocar algum constrangimento: para que ela serve? Para Alain de Botton e John Armstrong, essa pergunta nada tem de vergonhosa. Os dois defendem que a arte cumpre um propósito muito maior do que a transmissão de valores ou ideias — ela pode nos ajudar em nossos dilemas mais íntimos e cotidianos.

Arte como terapia sugere uma nova maneira de se interpretar a arte: ela tem qualidades terapêuticas e é capaz de oferecer soluções fascinantes para as angústias do dia a dia.


Alain de Botton 🇨🇭🇬🇧 (1966-) nasceu em Zurique, na Suíça, em 1969. É autor de Religião para ateus (2011), Como Proust pode mudar sua vida (1997) e outros livros de ensaio que abordam temas ligados à filosofia da vida cotidiana, como o amor, a arquitetura e a literatura. Ateu convicto, ele entende que as pessoas se tornam adeptos de uma religião, pois ela consegue manter a saúde emocional e dar sustentação psicológica para se aceitar e conviver com difíceis questões humanas, como morte, as desilusões e decepções no amor, na relação com a família, etc.


John Armstrong 🇬🇧 (1969-) é um escritor e filósofo britânico que vive em Hobart, Austrália. Ele nasceu em Glasgow e foi educado em Oxford e Londres, posteriormente dirigindo o programa de filosofia na Escola de Estudos Avançados da Universidade de Londres.