Nunca fui a la guerra, ni falta que me hace,
Porque de niño
Siempre pregunté cómo ir a la guerra
Y una enfermera bella como un albatros,
Una enfermera que corría por largos pasillos
Gritó con graznido de ave sin mirarme:
Ya estás en ella, muchacho, estás en ella.

imagem gerada através de Inteligência Artificial a partir do poema


Juan Manuel Roca 🇨🇴 (1946) nasceu em Medellín, é escritor, jornalista, crítico de arte e dirigiu o suplemento do El Espectador, é editor do jornal La sangrada escritura. Pertence à chamada geração del desarraigo (desenraizada). Sua poesia toma a realidade e a experiência concretas como ponto de partida. Elementos sensoriais, cores vivas e concretas contrastam com descrições sombrias e ilusões perdidas. Imagens finamente desenhadas de clareza semântica e estrutural, em colaboração com artistas visuais. Memoria del agua (1973) e Luna de ciegos (1975), Antología poética (1983), País secreto (1987), Pavana con el diablo (1990) e Prosa reunida (1993), Esa maldita costumbre de morir (2003), Las hipótesis de Nadie, (2004).