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O Idiota em quadrinhos

Fiódor Dostoiévski & André Diniz

Totalmente em preto e branco, e num registro quase sem palavras, André Diniz propõe uma recriação surpreendente de O idiota, uma das obras máximas de Fiódor Dostoiévski. Publicado em 1869 e escrito em meio a crises epilépticas e perturbações nervosas e sob a pressão de severas dívidas de jogo, o romance é um dos mais célebres da literatura mundial. Sua oralidade intensa encontra na explosão e na fluidez, na ternura e na enorme capacidade expressiva do traço de Diniz, uma correspondência única.


A história é conhecida: após anos internado num sanatório suíço para tratar sua epilepsia, o jovem Míchkin retorna à Rússia e se vê envolvido num triângulo amoroso cujos ares folhetinescos darão o tom desta adaptação.

Entre a vilania de Rogójin, um devasso perdulário que dilapida a fortuna herdada de seu pai, e a beleza arrebatadora de Nastácia Filíppovna, acompanharemos Míchkin e sua pureza quixotesca até o desenlace desta bela e trágica graphic novel.

O corvo: em quadrinhos

Edgar Allan Poe & Luciano Irrthum

O célebre poema O Corvo (The Raven), do escritor norte-americano Edgar Allan Poe – um dos precursores da literatura de ficção científica e fantástica em âmbito mundial –, ganhou nova versão em HQ no ano de 2009, em que se completavam 200 anos de nascimento de seu autor. Publicado pela primeira vez em 1945, já na maturidade de Poe e próximo de sua morte precoce, aos 40 anos de idade, o poema, admirado pela linguagem musical e pelo conteúdo metafísico, recebeu traduções de grandes expoentes da literatura, como Baudelaire, Mallarmè, Pessoa e Machado de Assis. Nesta versão da coleção Clássicos em quadrinhos, O Corvo renasce das mãos do quadrinista Luciano Irrthum, que expressa sua reverência pela obra imprimindo-lhe o lirismo, a força e a visceralidade de seu traço.


Edgar Allan Poe 🇺🇸 (1809-1849) nascido em Boston, foi um autor, poeta, editor e crítico literário estadunidense, integrante do movimento romântico em seu país. Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores norte-americanos de contos e é, geralmente, considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por sua contribuição ao emergente gênero de ficção científica. Ele foi o primeiro escritor americano conhecido por tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma carreira financeiramente difícil.

Eu, Fernando Pessoa em HQ

Susana Ventura & Guazzelli

Nesta narrativa em quadrinhos Fernando Pessoa é visto a partir de sua obra e de uma carta em que ele explica ao amigo Adolfo Casais Monteiro o nascimento e vida de seus principais heterônimos – Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos – e do semi-heterônimo Bernardo Soares. O roteiro construído por Susana Ventura com base em textos históricos (cartas, obituários dos jornais de época) recebeu a leitura visual vertiginosa e genial de Guazzelli, em sua segunda incursão pela obra pessoana.
O entusiasmo do quadrinista pela obra do poeta português gerou um curta-metragem de animação em formato de poema visual, o qual retrata o dia em que Fernando Pessoa virou imortal. Para isso Guazzelli também invocou seu “heterônimo”, que trabalha com animação há mais de vinte e cinco anos. A animação pode ser ativada por meio do QR Code impresso na contracapa do livro.