tag . 🇦🇷 Literatura Argentina

Exibindo página 2 de 6

todos os desertos

Alejandra Pizarnik

E eu caminharia por todos os desertos deste mundo e mesmo morta seguiria te procurando, a ti, que foste o lugar do amor.


Fragmento do poema “O sonho da morte ou o lugar dos corpos poéticos” de Alejandra Pizarnik, in Extração da pedra da loucura. Ed. Relicário.


imagem:
Eduard Bohlen foi um navio de carga alemão que naufragou na Costa do Esqueleto, Namíbia, em 1909. A carcaça atualmente está na areia, a cerca de 400 metros da costa.


Alejandra Pizarnik 🇦🇷 (1936—1972) escritora argentina nascida em Avellaneda, Buenos Aires. Estudou filosofia, jornalismo e literatura. Em 1955, publicou o seu primeiro livro, La tierra más ajena, a que se seguiram La última inocencia (1956) e Las aventuras perdidas (1958). Entre 1960 e 1964 viveu em Paris, onde colaborou em revistas, traduziu e contactou Julio Cortázar e Octavio Paz. Este prefaciou-lhe o livro Árbol de Diana (1962). Pizarnik publicou ainda: Los trabajos y las noches (1965), Extracción de la piedra de locura (1968) e El infierno musical (1971). Em 1972, aos 36 anos, internada num hospital psiquiátrico, suicidou-se. Deixou inéditos muitos poemas e prosas, em castelhano e em francês.

Antologia Poética

Alejandra Pizarnik

Coleção de Poesia, coordenada por Pedro Mexia, tradução de Fernando Pinto do Amaral.

Esta é a mais completa e transversal antologia poética de Alejandra Pizarnik alguma vez publicada em português de Portugal, percorrendo sete livros de poesia e 17 anos de uma criação que teve tanto de breve como de intensa. Envolvido por uma aura mítica, aqui se apresenta o universo noturno, melancólico, oblíquo, sensual e meticuloso da poeta argentina, com seleção de Anna Becciu e Patricio Ferrari.


Alejandra Pizarnik 🇦🇷 (1936—1972) escritora argentina nascida em Avellaneda, Buenos Aires. Estudou filosofia, jornalismo e literatura. Em 1955, publicou o seu primeiro livro, La tierra más ajena, a que se seguiram La última inocencia (1956) e Las aventuras perdidas (1958). Entre 1960 e 1964 viveu em Paris, onde colaborou em revistas, traduziu e contactou Julio Cortázar e Octavio Paz. Este prefaciou-lhe o livro Árbol de Diana (1962). Pizarnik publicou ainda: Los trabajos y las noches (1965), Extracción de la piedra de locura (1968) e El infierno musical (1971). Em 1972, aos 36 anos, internada num hospital psiquiátrico, suicidou-se. Deixou inéditos muitos poemas e prosas, em castelhano e em francês.

palavras deste mundo

Alejandra Pizarnik

Explicar com palavras deste mundo
que partiu de mim um barco levando-me



Alejandra Pizarnik, em “Árbol de Diana” – Relicário Edições


in the red boat, arte de Teimuraz Gagnidze


Alejandra Pizarnik 🇦🇷 (1936—1972) escritora argentina nascida em Avellaneda, Buenos Aires. Estudou filosofia, jornalismo e literatura. Em 1955, publicou o seu primeiro livro, La tierra más ajena, a que se seguiram La última inocencia (1956) e Las aventuras perdidas (1958). Entre 1960 e 1964 viveu em Paris, onde colaborou em revistas, traduziu e contactou Julio Cortázar e Octavio Paz. Este prefaciou-lhe o livro Árbol de Diana (1962). Pizarnik publicou ainda: Los trabajos y las noches (1965), Extracción de la piedra de locura (1968) e El infierno musical (1971). Em 1972, aos 36 anos, internada num hospital psiquiátrico, suicidou-se. Deixou inéditos muitos poemas e prosas, em castelhano e em francês.