FUKS, Julián. O jantar. In: VÁRIOS. Os melhores jovens autores brasileiros. GRANTA, v.9, Rio de Janeiro: Objetiva, 2012, p. 111-123.
Muito visual, quase cinematográfico
- Uso da memória para reforçar a resistência.
- Uso da ficção para favorecer a memória.
- Uso do idioma nativo para reforçar o senso de pertencimento.
- Não somos levados a saber nada sobre o passado da tia, de forma que nada se justifica ou se explica.
- Os braços invisíveis de quem preparava a mesa e a refeição.
- Muita cerimônia ao recebê-lo, mas o alimento servido, em si, era frugal.
- A fantasia de imaginar um general recostado no sofá, logo ali, em meio à sala, à história, aos nossos olhos também; como escape de uma pressão que lhe devia ser insuportável; como a materialização de sua raiva pela forma de um impulso de resposta, de força, de resistência.