tag . 🇧🇷 Literatura Brasileira

Não ser devorado

Clarice Lispector

Não ser devorado é o objetivo secreto de toda uma vida.


Clarice Lispector 🇧🇷 (1920-1977) foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. Autora de romances, contos e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX. Estudou Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, reputando-se como uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano. Quanto às suas identidades nacional e regional, declarava-se brasileira e pernambucana. Seu primeiro livro, Perto do Coração Selvagem, recebeu o Prêmio Graça Aranha.

As expansões de ternura

Graciliano Ramos

As expansões de ternura exigem a solidão.
Silêncio, calma, nada de rumor.

 

In: Graciliano Ramos, Linhas Tortas. Ed. Record; 7.ª edição (1979)


Graciliano Ramos 🇧🇷 (1892-1953) foi um escritor brasileiro de Alagoas. O romance Vidas Secas foi sua obra de maior destaque. É considerado o melhor ficcionista do Modernismo e o prosador mais importante da Segunda Fase do Modernismo.Suas obras embora tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro apresentam uma visão crítica das relações humanas, que as tornam de interesse universal. Seus livros foram traduzidos para vários países, e Vidas Secas, São Bernardo e Memórias do Cárcere foram levados para o cinema.

Perto das trevas, a depressão em seis perspectivas psicanalíticas

Alexandre Patricio de Almeida, Alfredo Naffah Neto

Autores de diferentes vertentes da psicanálise refletem sobre pontos relativos às problematizações em torno do campo das depressões

Naffah Neto e Almeida propuseram a reflexão sobre o livro Perto das trevas, do renomado escritor William Styron, no qual narra seu mergulho em uma depressão avassaladora em um circuito de infernal e insuperável sofrimento. Essa reflexão é feita por comentários e observações tecidas por psicanalistas de diversas orientações teóricas em seis capítulos diferentes, nos quais os autores “interpretam” o texto à luz das ideias de S. Freud, S. Ferenczi, M. Klein, W. R. Bion, em que faço minha contribuição pessoal, D. Winnicott, J. Lacan e outros psicanalistas de linhagem francesa. A proposta não é gerar controvérsia ou disputa de hegemonias e verdades, mas mostrar ao leitor, em uma linguagem também acessível ao leigo interessado, como essa questão tão relevante é abordada e lidada por essas diferentes correntes do pensamento psicanalítico.