Neste livreto, Evandro Affonso Ferreira e Juliano Garcia Pessanha trazem breves diálogos poéticos que, tal cicuta ingerida, podem causar engasgos imediatos, náuseas, convulsões, tremores. Morte? Esta já está garantida. E o que vem antes? Em caso de gargalhadas, não se engane, há algumas passagens de amargar. Não se aconselha ler com moderação.
Juliano Garcia Pessanha
(1962–) nasceu em São Paulo, estudou direito e filosofia, e é mestre em Psicologia. É professor e dirige oficinas de escrita. Também é autor da trilogia: Sabedoria do Nunca (1999, com textos que ganharam o Prêmio Nascente, promovido pela Abril/USP), Ignorância do Sempre (2000) e Certeza do Agora (2002), todos publicados pela Ateliê Editorial. Depois, escreveu Recusa do Não-Lugar e mais recentemente O filósofo no porta-luvas (2021). Nesses livros de difícil classificação, ele mistura ensaio, poesia e ficção.
Evandro Affonso Ferreira
(1949-) nascido em Araxá, Minas Gerais, mas radicado em São Paulo há 40 anos, surgiu na literatura em 2000 – apresentado por José Paulo Paes. Participou de uma coletânea de contos em Portugal (Editora Cotovia) organizada por Alcir Pécora. Tem publicado: Grogotó!, Minha mãe se matou sem dizer adeus, Os piores dias de minha vida foram todos, Rei Revés, Araã!, Erefuê, Zaratempô! e Catrâmbias! (Editora 34), entre outros.