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If I had a flower

Alfred Tennyson

“If I had a flower for every time I thought of you…
I could walk through my garden forever.”


“Se eu tivesse uma flor para cada vez que penso em você…
poderia caminhar pelo meu jardim para sempre.”


Alfred Tennyson 🇬🇧 (1809-1892) 1º Barão Tennyson FRS foi um poeta inglês. Ele foi o Poeta Laureado durante grande parte do reinado da Rainha Vitória. Em 1829, Tennyson recebeu a Medalha de Ouro do Chanceler em Cambridge por uma de suas primeiras peças, “Timbuktu”. Ele publicou sua primeira coleção solo de poemas, Poems, Principalmente Líricos, em 1830.

Madrina Muerte

Sally Nicholls + Júlia Sardà

La muerte es honrada. No puedes engañarla ni negociar con ella. Y, desde luego, nadie se le escapa. Una lección por la que un pescador pobre y desesperado habrá de pagar un altísimo precio.

Un pescador pobre y desesperado recorre el reino en busca de un hombre honrado que acceda a ser el padrino de su hijo recién nacido. Rechaza a Dios (demasiado injusto), rechaza al Demonio (demasiado cruel), y a punto está de darse por vencido cuando una silueta tenebrosa se le acerca a caballo por el camino. Es la Muerte. ¡Perfecto! Ella es honrada, justa y muy poderosa. La madrina perfecta, a no ser… que te atrevas a desobedecerle.

La prosa juguetona y certera de Sally Nicholls combina a la perfección con las ilustraciones deliciosas, oscuras e infinitamente detalladas de Júlia Sardà. Esta reinterpretación del clásico de los Hermanos Grimm es una pequeña joya de la literatura infantil ilustrada, y le da nueva vida a esa moraleja atemporal: cuidado con lo que deseas.

Traducción de Isabel Márquez Méndez


Sally Nicholls 🇬🇧 (1983–) nasceu em Stockton, Inglaterra. Depois de se formar em Filosofia e Literatura, fez um mestrado em escrita criativa na Bath Spa University, onde ganhou um prêmio por ser a escritora com maior potencial. Sally escreveu O Menino Que Sonhava Chegar à Lua com apenas vinte e três anos. Atualmente vive em Londres.


Júlia Sardà 🇪🇸(1987–) nasceu em Barcelona, estudou na Escola Joso e na Escuela Massana, bem como na Faculdade de Belas Artes de Barcelona. É ilustradora infantil, compradora compulsiva de livros. Gosta de observar os cães, os grandes navios mercantes, as centrais hidráulicas, as noites de verão e o arroz cubano. Mora em Barcelona. Publicou Los Liszt (2018), Mary, que escreveu Frankenstein e Atticus.

Coração das Trevas

Joseph Conrad

Considerado um clássico da literatura do século 20, O Coração das Trevas foi escrito pelo autor britânico Joseph Conrad. Escrita em 1899 e publicada em forma de livro em 1902,  como outras obras de Conrad, Coração das Trevas discute os limites da natureza humana e expõe o confronto do homem perante a natureza selvagem, descrevendo a atmosfera do colonialismo europeu em um de seus momentos mais sombrios.

moscas grandes zumbiam diabolicamente…

Deu origem a todos os navios cujos nomes são como joias brilhando na noite do tempo…

…não existe mistério para um homem do mar, a não ser o próprio mar, que é senhor de sua existência e inescrutável como o Destino.

para ele, o significado de um episódio não estava dentro como um cerne, mas fora, envolvendo a narrativa.

…sente que selvageria, a mais extrema selvageria, o cercou — toda aquela vida misteriosa que se agita no ermo das florestas, nas matas, no coração dos selvagens.

A conquista da Terra, o que na maior parte significa tirá-la daqueles que têm uma fisionomia diferente ou narizes ligeiramente mais achatados do que os nossos, não é uma coisa bonita quando você olha demais para ela. O que redime é somente a ideia. Uma ideia que está por trás; não uma pretensão sentimental, mas uma ideia; e uma crença não egoísta na ideia…

Essa é minha participação nas vantagens que meu país deverá colher na posse de tão magnífica colônia.

Evite a irritação, mais do que a exposição ao sol.

Nos trópicos, deve-se antes de tudo manter a calma.

…a alegre dança da morte e do comércio prossegue numa atmosfera silenciosa e terrena, como numa catacumba extremamente quente… como se a própria natureza procurasse manter afastados os intrusos; entrando e saindo dos rios, correntes de morte em vida, cujas margens se desfaziam na lama, e as águas engrossadas com o limo, invadiam os mangues sinuosos, que pareciam se contorcer diantes de nós no extremo de um desespero impotente.

Pois uma saúde de ferro, em situações de precariedade generalizada, é ela própria uma espécie de poder.

…algo grande e invencível, como o mal ou a verdade…

nenhum relato é capaz de transmitir a sensação onírica…

…a conversa de sórdidos bucaneiros – temerária sem bravura, gananciosa sem audácia e cruel sem coragem.

Um rio vazio, um grande silêncio, uma selva impenetrável.
O ar era quente, denso, pesado, indolente. Não havia encanto no brilho do sol.
Os longos trechos do rio corriam , desertos, para dentro de sombrias distâncias.

Estava escrito que devia ser leal ao pesadelo que escolhera.

Sozinho e desarmado. / coisa errante e atormentada.

A pessoa mais inadequada para sentar na outra extremidade de um caso daqueles.

Unicamente isso havia atraído sua alma desregrada para além dos limites das aspirações permitidas.

É que pra mim elas continham a fabulosa sugestividade de palavras ouvidas em sonhos, de frases faladas em pesadelos.

Eu era, por assim dizer, contado entre os mortos. É estranho como eu aceitara essa estranha parceria, como essa escolha de pesadelos forçara-me para dentro de uma terra tenebrosa invadida por vis e gananciosos fantasmas.

…enterrado no barro da terra primordial.

Sua escuridão era impenetrável.

Pungente o bastante para penetrar todos os corações que batem na escuridão.

A escandalosa empáfia dos tolos diante de um perigo que são incapazes de compreender.

A história foi adaptada para o cinema por Francis Ford Coppola, em “Apocalipse Now”.


Joseph Conrad  🇬🇧 (1857–1924) nascido Józef Teodor Nałęcz Korzeniowski, foi um escritor britânico de origem polonesa. Muitas das obras de Conrad centram-se em marinheiros e no mar. Foi educado na Polônia e começou sua carreira como marinheiro, aos 17 anos. Em 1878, depois de uma fracassada tentativa de suicídio, passou a servir num barco britânico. Aos 21 anos, já tinha aprendido inglês. Conseguiu, depois de várias tentativas, passar no exame de capitão de barco e, em 1884, conseguiu a nacionalidade britânica.