Miguel Torga publicou em Coimbra, no ano de 1941 o livro de contos Montanha, que imediatamente foi apreendido pela polícia política. Em carta desse ano, Vitorino Nemésio, solidarizando-se com o amigo, escreveu a propósito dessa apreensão: “Acho a coisa tão estranha e arbitrária que não encontro palavras. De resto, para quê palavras se nelas é que está o crime?

Mais tarde, em 1955, Torga publica uma segunda edição no Brasil, com o título Contos da Montanha. A edição da Pongetti circulou clandestinamente em Portugal, assim como a 3.ª edição, de 1962. Em 1968, a obra Novos Contos da Montanha foi de novo publicada em Coimbra, em edição do autor. As duas últimas em preto e branco são mais atuais, brochura.

Contos

  1. O Alma-Grande

  2. Fronteira

  3. O Pastor Gabriel

  4. OFilho

  5. O Vinho


Miguel Torga pseudônimo de Adolfo Correia Rocha 🇵🇹 (1907-1995) foi um poeta português nascido em S. Martinho de Anta, viveu no Brasil durante a infância, vindo a licenciar-se em Medicina, em Coimbra, onde passou a viver. Foi autor de peças dramáticas e ficcionista, além de poeta.  Estreou-se com Ansiedades, destacando-se no domínio da poesia com Orfeu Rebelde, Cântico do Homem, bem como através de muitos poemas dispersos pelos 16 volumes do seu Diário. Recebeu o Prémio Camões em 1989 e o prêmio Vida Literária (da Associação Portuguesa de Escritores) em 1992.