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O Homem Inacabado

Paul Éluard
A coletânea O Homem Inacabado da editora Exclamação, com tradução de Regina Guimarães. / Paul Éluard (1895-1952) pseudônimo de Eugène Emile Paul Grindel, foi um poeta francês nascido em Saint-Denis, autor de poemas contra o nazismo que circularam clandestinamente durante a Segunda Guerra Mundial. Participou no movimento dadaísta, foi...

No exílio

Paul Éluard
Ela está triste ela faz valer A dúvida que acalenta quanto à sua realidade nos olhos do outro. (…) É ela é também a tempestade Que distribui as armas desastradas Às ervas e aos insectos Aos derradeiros calores Os fumos de outono As cinzas do inverno O cheiro dos...

A lua vem da Ásia

Campos de Carvalho
“Aos 16 anos matei meu professor de lógica. Invocando a legítima defesa — e qual defesa seria mais legítima? — logrei ser absolvido por cinco votos a dois, e fui morar sob uma ponte do Sena, embora nunca tenha estado em Paris” A lua vem da Ásia, publicado em...

História do Olho

Georges Bataille
Expressão máxima do erotismo universal e texto de estreia de Georges Bataille, História do olho é também sua obra mais célebre e um dos maiores clássicos da literatura do século XX. Chocante e sacrílega, esta novela é a expressão da obsessão do autor pela proximidade entre sexo, violência e...

Nadja

André Breton
Título-chave no contexto surrealista e narrativa mais importante de André Breton, formando uma trinca com Les vases communicants (1932) e L’amour fou (1937), este romance, escrito em 1928, encena o encontro entre realidade e fantasia, característica desta vanguarda. Nos arredores de Paris, pobremente vestida, uma mulher caminha sem rumo...

Por entre urzes, despontam menires

Alfred Jarry
Os dias e As noites  (1897) Por entre urzes, despontam menires, Conforme o sem custo, surdo-mudos em roda Rodeando os poros ósseos dos mártires Cabeça e sua luz, ao fim de uma rota. Por ondas de carmim, o vento sopra o chifre. Em terra, o unicórnio dos mares oscila. Sombra espectral...

A espuma dos dias

Boris Vian
Jazz, bons amigos, o amor, uma flor que nasce no peito e muito surrealismo crítico. Esse é o mix temático de L’écume des Jour, publicado em 1947, na confusa e romântica França pós-guerra. Uma obra ao estilo art nouveau que marcou seu tempo, com méritos que vão além dos literários. Um livro que parece um...