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Em nome da tua ausência

Sophia de Mello Breyner Andresen
Em nome da tua ausência Construí com loucura uma grande casa branca E ao longo das paredes te chorei   In: Coral e outros poemas. Companhia das Letras / Sophia de Mello Breyner Andresen 🇵🇹 (1919-2004) nasceu no Porto e foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século...

Exílio

Sophia de Mello Breyner Andresen
Quando a pátria que temos não a temos Perdida por silêncio e por renúncia Até a voz do mar se torna exílio E a luz que nos rodeia é como grades Exílio – Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen em Livro Sexto (1962) / Sophia de Mello Breyner Andresen...

Mar Novo

Sophia de Mello Breyner Andresen
Mar Novo é o título de um livro de poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, editado originalmente em 1958 e re-editado em novembro de 2003, em que se aponta para a seguinte dinâmica: primeiramente uma busca de si próprio e do sentido da evolução de um destino colectivo,...

Nomeei-te no meio dos meus sonhos

Ruy Belo
Nomeei-te no meio dos meus sonhos chamei por ti na minha solidão troquei o céu azul pelos teus olhos e o meu sólido chão pelo teu amor. / Ruy Belo 🇵🇹 (1933-1978) foi um dos mais importantes poetas e ensaístas portugueses do pós-guerra, nascido na cidade de São João...

se eu pudesse eu voltava à cidade

Matilde Campilho
Hoje se eu pudesse eu voltava à cidade Só para beijar a cidade na boca. / Matilde Campilho 🇵🇹 (1982-) é uma escritora e poetisa portuguesa nascida em Cascais. Durante três anos publicou alguns poemas em jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em 2014 saiu o...

Mães de Portugal

O amor maternal é objeto das mais diversas artes. Buscam decifrar aquele que é tido como o mais sublime dos sentimentos. Aqui vamos observar como a maternidade foi retratada por alguns artistas lusitanos. Será que as mães portuguesas têm alguma peculiaridade que as diferenciam e as tornam mais ou...

Roteiro Poético por Coimbra

Vamos percorrer alguns locais, no encalço de poetas portugueses que, vivendo, estudando ou apenas visitando Coimbra, dedicaram alguns poemas à cidade. Faremos, portanto, um roteiro poético por Coimbra. Iniciaremos o itinerário nos Arcos do Jardim Botânico e, parando em alguns pontos previamente combinados, vamos seguir até o Largo da...

Arco de Almedina

Manuel Alegre
Sob o Arco de Almedina entre o ditongo e o til lá onde cheira a nardo e a jasmim no interior dos pátios entre a cedilha e o trema do outro lado da língua onde de súbito o poema. Sob o Arco da Almedina sob o Arco entre azulejo...

Fui a flor impaciente por abrir

Eugénio de Andrade
Toda a manhã fui a flor impaciente por abrir. Toda a manhã fui ardor do sol no teu telhado. Toda a manhã fui ave inquieta no teu jardim. Toda a manhã fui ave ou sol ou flor secretamente ao pé de ti. / Definição de Madrigal Pequena composição poética...

Fascinação – A Dama Pé-de-Cabra

Hélia Correia & Alexandre Herculano
TEXTO in: Hélia Correia, FASCINAÇÃO, Lisboa, Relógio de Água, 2004 A Lenda da Dama Pé-de-Cabra é uma conhecida lenda de Portugal. Foi compilada por Alexandre Herculano no livro Lendas e Narrativas. Existe ainda uma outra versão, escrita em inglês pelo Visconde de Figanière no seu poema em cinco cantos...

A Aia

Eça de Queirós
Em abril de 1893, Eça de Queirós publicou na Gazeta de Notícias o texto “Tema para versos I e II”. Da parte II, foi retirado um trecho e este foi divulgado como conto, sob o título “A Aia”, quando passou a integrar o volume de contos Contos (12 narrativas,...

Adivinhas de Pedro e Inês

Agustina Bessa Luís
Adivinhas de Pedro e Inês é um romance histórico feito de muita investigação e imaginação, que relata a história do amor trágico de D. Pedro e Inês de Castro. A voz que tudo desvenda sobre os mais conhecidos amantes portugueses, é de uma mulher que visita lugares míticos, levanta...

o apocalipse dos trabalhadores

Valter Hugo Mãe
Este é o romance mais divertido de valter hugo mãe, feito da história sempre trágica de duas empregadas de limpeza e carpideiras profissionais que, entre cansaços e desilusões, encontram ainda motivos de esperança. Cada uma ao seu modo, descobrem caminhos nada óbvios para a felicidade, explicando uma inteligência que...

Fanatismo

Florbela Espanca
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver! Não és sequer a razão do meu viver, Pois que tu és já toda a minha vida! Não vejo nada assim enlouquecida… Passo no mundo, meu Amor, a ler No misterioso livro do teu ser A mesma...

Tu já tinhas um nome

Eugénio de Andrade
IX. Madrigal Tu já tinhas um nome, e eu não sei se era fonte ou brisa ou mar ou flor. Nos meus versos chamar-te-ei amor. / Eugénio de Andrade, no livro “Primeiros Poemas, As Mãos e os Frutos, Os Amantes sem Dinheiro”. 1948 (Ed. A&A; 2.ª edição [2014]). /...

O Ano da Morte de Ricardo Reis

José Saramago
Personagens Ricardo Reis – personagem principal, heterónimo de Fernando Pessoa; Fernando Pessoa – aparece em fantasma e fora o “criador” de Ricardo Reis; Lídia – Empregada de limpeza e interessada nos últimos acontecimentos de Portugal e no resto da Europa; Marcenda – jovem hóspede do hotel com a mão...

O meu olhar é nítido como um girassol

Alberto Caeiro - Fernando Pessoa
O meu olhar é nítido como um girassol. Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de, vez em quando olhando para trás… E o que vejo a cada momento É aquilo que nunca antes eu tinha visto, E eu sei...

200 Sonetos

Luis Vaz de Camões
/ Luis Vaz de Camões 🇵🇹 (supostamente 1524-1580) e morreu em Lisboa. Soldado e poeta, viveu uma vida plena de aventuras a serviço do reino português batendo-se contra mouros, beduínos e outros inimigos da Coroa. Frequentou a corte de D. João III, onde, conta-se, fazia muito sucesso com as mulheres....

Coisas Que Só Eu Sei

Camilo Castelo Branco
Este conto originalmente publicado em 1853, no jornal O Portuense, em que Camilo colaborou regularmente até 1854. Coisas Que Só Eu Sei começa com uma noite de Carnaval e duas pessoas, fantasiadas de dominó, encontram-se no clube. Um de cetim e outro de veludo. A mulher identifica o cetim –...

Comedy

Alexander Search
Once in a theatre comic ‘Tween acts I pondered to see On a column sculptured, wide and comic The grinning mask of Comedy And broad and wild in satyr-glee The grinning face of Comedy Ah, said I, face merry and comic There is happiness in thee Few faces like...